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Paulinho alerta para impactos psicológicos da pandemia em trabalhadores da saúde de Foz

  • Foto do escritor: Guarda Volume PodCast
    Guarda Volume PodCast
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura

Durante entrevista ao Guarda Volume Podcast, o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Foz do Iguaçu e Região (SEESSFIR), Paulo Sérgio Ferreira, falou sobre os desafios que os profissionais da saúde ainda enfrentam no dia a dia.


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Imagem ilustrativa – Corredores de hospital lotados refletem a pressão sobre o sistema de saúde e os desafios enfrentados por profissionais e pacientes.
Imagem ilustrativa – Corredores de hospital lotados refletem a pressão sobre o sistema de saúde e os desafios enfrentados por profissionais e pacientes.

Paulo Sérgio ressaltou que, em sua visão, muitos trabalhadores não conseguiram se recuperar emocionalmente dos traumas da pandemia de covid-19.


“Talvez nós estejamos vivendo um dos momentos mais difíceis. Os trabalhadores da saúde ainda não se recuperaram da pandemia. Esses trabalhadores ainda vivem a pandemia, o que passaram na pandemia”, afirmou.


Segundo ele, a sobrecarga de atendimentos e a falta de estrutura impactam tanto pacientes quanto equipes. Como exemplo, citou o Hospital Municipal, onde, segundo seu relato, corredores estariam sendo utilizados para acomodar pacientes psiquiátricos diante da escassez de leitos.


“Só na quinta-feira passada tinham 20 pacientes psiquiátricos no corredor do hospital municipal esperando vaga. O corredor virou um setor. Existe até escala de trabalho para o corredor do hospital”, disse.


Paulinho da Saúde em bate papo no Guarda Volume Podcast
Paulinho da Saúde em bate papo no Guarda Volume Podcast

Paulo Sérgio também mencionou que a pressão diária tem levado a afastamentos frequentes. Em assembleia com técnicos de enfermagem, dois profissionais que participaram de uma reunião de desabafo teriam pedido afastamento logo em seguida.


Ele ainda recordou que, no início da pandemia, muitos servidores trabalharam sem equipamentos de proteção adequados. O sindicato mantém até hoje um memorial com fotos e registros enviados por trabalhadores.


Apesar do tom de alerta, é importante destacar que os relatos apresentados refletem a visão pessoal de Paulinho e sua experiência à frente do sindicato e das instituições em que atua.


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