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Descarte correto de garrafas é aliado no combate às bebidas falsificadas em Foz do Iguaçu

  • Foto do escritor: Guarda Volume PodCast
    Guarda Volume PodCast
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Anderson Cherman - proprietário da Looby Foz, Therbio Moreira - Fiscalizador da Prefeitura de Foz e Sidnei Calixto - Diretor do PROCON conversam com o Magnun no Guarda Volume Podcast.
Anderson Cherman - proprietário da Looby Foz, Therbio Moreira - Fiscalizador da Prefeitura de Foz e Sidnei Calixto - Diretor do PROCON conversam com o Magnun no Guarda Volume Podcast.

O debate sobre bebidas falsificadas não se resume apenas ao conteúdo dentro da garrafa — o destino do vidro vazio também tem papel fundamental na segurança do consumidor e na preservação ambiental.


Durante um episódio especial do Guarda Volume Podcast, o empresário Anderson Cherman, proprietário do Looby Bar, explicou como funciona o processo de descarte correto em Foz do Iguaçu e por que isso faz toda a diferença.

“Toda segunda-feira, a gente junta as garrafas e leva até o aterro autorizado. Lá, elas são pesadas, recebem o carimbo e voltam com o comprovante. Esse documento é necessário para renovar o alvará no ano seguinte”, contou Cherman.

Segundo ele, cada bar precisa cumprir um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), exigido pela legislação ambiental. O não cumprimento pode gerar multas e até impedir o funcionamento do estabelecimento.



Garrafas de vidro armazenadas para descarte em ponto autorizado de Foz do Iguaçu — prática essencial para evitar o reaproveitamento ilegal e combater as bebidas falsificadas.
Garrafas de vidro armazenadas para descarte em ponto autorizado de Foz do Iguaçu — prática essencial para evitar o reaproveitamento ilegal e combater as bebidas falsificadas.

🚯 Por que o descarte é tão importante

Garrafas de vidro de bebidas destiladas — como whisky, vodka e gin — são as mais visadas por falsificadores.Quando descartadas de forma incorreta, podem ser reaproveitadas ilegalmente para abrigar bebidas adulteradas com metanol ou outros produtos tóxicos.


O fiscal Thérbio Moreira, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Agricultura, alertou para o risco:

“A garrafa destilada tem um formato e um acabamento muito específicos. Se for descartada de qualquer jeito, pode cair na mão errada e voltar ao mercado com um rótulo falso”, afirmou.

Ele reforça que o reaproveitamento ilegal de garrafas é uma das portas de entrada para a falsificação e que a destinação correta é um ato de segurança pública, além de uma obrigação ambiental.


Retornáveis e reciclagem: soluções que podem mudar o cenário

Cherman também destacou o impacto positivo da iniciativa da Heineken, que passou a adotar garrafas retornáveis.

“Antes, eu enchia duas caçambas por semana de vidro. Agora, com o sistema retornável, usamos uma só. Ganha o meio ambiente, o empresário e o consumidor”, explicou o empresário.

A expectativa é que outras marcas sigam o exemplo e que o município incentive empresas de trituração e reciclagem de vidro, para agregar valor e reduzir custos de descarte.


🌍 Foz do Iguaçu: turismo, responsabilidade e exemplo

Por ser uma cidade turística, Foz do Iguaçu tem grande consumo de bebidas, especialmente em bares, restaurantes e eventos.Para manter a reputação de destino seguro e sustentável, é essencial que todos os empresários cumpram seu papel ambiental.

“A imagem de Foz está diretamente ligada à qualidade e à segurança do que se consome aqui. Cuidar do descarte é também cuidar da cidade”, reforçou Thérbio Moreira.

Conclusão

O combate à falsificação de bebidas começa muito antes da garrafa ser aberta — começa no cuidado com o descarte.Cada garrafa corretamente destinada representa um risco a menos para a saúde pública e um passo a mais para um turismo sustentável em Foz do Iguaçu.


Para assistir ao episódio completo, clique aqui

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